domingo, 29 de maio de 2016

Perguntas que fazem Refletir sobre a Nossa Vida


*Do que você mais se orgulha em sua vida?
Meu maior orgulho é minha família, de estarmos sempre unidos.

*Qual sua maior alegria?
De ter força para correr atrás dos meus sonhos.

*Qual o seu maior despontamento?
Confiar demais nas pessoas e depois acabar me machucando.

*Qual foi a coisa mais importante que você já fez?
Deixar minha dor de lado e ajudar a minha família a se erguer sem nunca desistir de nenhum deles.

*Do que você se arrepende?
Não me arrependo do que fiz, pois acredito que até nossos erros são necessários para podermos crescer e nós tornarmos pessoas melhores.Mas me arrependo em ter sido muito orgulhosa e ter perdido grandes momentos e aprendizados por conta disso.

*O que você acha que vai acontecer agora?
Não sei o que o futuro me reserva, mas espero que meus sonhos se realizem e que eu continue aprendendo coisas novas e dando um rumo para minha vida, fazendo aquilo que gosto ao lado das pessoas que amo.

*Se você fosse dar uma mensagem ao mundo, qual seria ela?
Não deixe para amanha oque você pode fazer hoje, amanha pode ser muito tarde para você dizer que ama, perdoa, que sente muito, para pedir desculpas, para dar aquele abraço apertado, para começa tudo de novo ou simplesmente falar o quanto aquela pessoa é especial para você.

sábado, 28 de maio de 2016

O que você leva de sua vida....


  • Do que você mais se orgulha em sua vida?
De traçar metas e buscar o meu objetivo, correr atrás dos sonhos e não ter medo de desafios e tropeços.

  • Qual sua maior alegria?
Quando alcanço o pote de ouro ao fim do arco-ires, seja qual for este pote. Mas a maior alegria acho que ainda estou esperando, não sei qual é mas sinto que a terei.

  • Qual o seu maior despontamento?
Confiar em pessoas e descobrir que a certa altura do caminho elas não são o que parecem ser... Sentir impotente frente a uma pessoa que se ama muito.

  • Qual foi a coisa mais importante que você já fez?
Não desistir de mim.

  • Do que você se arrepende?
De ter tanta dificuldade em perdoar, de ter formado um casulo como forma de proteção e ter afastado tantas pessoas e experiências.

  • O que você acha que vai acontecer agora?
Vou continuar lutando para alcançar os meus objetivos, e vai anoitecer... sem que eu tire o tempo para ver o por do sol, mais uma vez.

  • Se você fosse dar uma mensagem ao mundo, qual seria ela?
Ser verdadeiro consigo mesmo, amor próprio é a base de tudo. Amar mais, abraçar mais, perdoar mais, viver cada dia como se fosse o ultimo, fazer tudo o que desejar dentro das possibilidades que se tem.

Perguntas simples, perguntas difíceis!!

- Do que você mais se orgulha em sua vida? 
Da minha família com todas as suas particularidades, conflitos, problemas e alegrias. E de ter escolhido a enfermagem como profissão.

- Qual sua maior alegria?
Minha Família, minha profissão e meus pacientes.

- Qual o seu maior desapontamento?
Descobrir que existem pessoas capazes de fazer mal as outras. 

- Qual foi a coisa mais importante que você já fez?
Assumir o compromisso de trabalhar com a vida das pessoas em todas as etapas e morar sozinha.

- Do que você se arrepende?
De não ter amado e aproveitado mais pessoas que hoje não estão mais comigo.

- O que você acha que vai acontecer agora?
O futuro é incerto, mas espero que aconteçam coisas boas e coisas ruins para que eu possa amadurecer e me tornar uma pessoa ainda melhor. 

- Se você fosse dar uma mensagem ao mundo, qual seria ela?
Amem, não deixem de dizer o que sentem, não esperem, amanhã pode ser tarde. 


quinta-feira, 19 de maio de 2016

FASES DO LUTO - Como e onde buscar forças para enfrentar esta perda



Elisabeth Kubler Ross era uma psicologa que escreveu “Sobre a morte e o morrer” que teve sua publicação originalmente em 1969, onde trouxe experiências de pacientes sobre a aceitação de uma doença ou da terminalidade. Mesmo a mote sendo óbvia para todos, ainda é tratada como um tabu, onde só de falar o nome já reverbera medo e tristezas,  em seu livro a autora traz o trecho “ Se não podemos negar a morte, pelo menos podemos tentar domina-la”, esta é uma crítica que a autora faz a forma que os profissionais da saúde tratam seus pacientes, tentando dominar e ludibriar a morte, dando esperanças  e gerando maior sofrimento a família e ao paciente, quando nem mesmo a equipe trata isto como um tema aberto e sem preconceitos, como passar esta possibilidade a família sem que gere um grande impacto?
 Para passar pelo luto, seja ele da morte de um familiar ou pelo diagnóstico de uma doença, são encontradas cinco etapas – que Elisabeth diz que o enlutado passar por pelo menos duas. Esta fases não seguem necessária mente a ordem que será explicado a seguir, bem como podem voltar e se misturar ou apresentar duas fases consecutivas. Embora estas não sejam apresentadas por todos pacientes é necessário o conhecimento das mesmas, para que se possa saber trabalhar com o enlutado da melhor forma possível.  

Primeiro estágio: Negação e isolamento
Como uma ferramenta de defesa psíquica a pessoa nega a situação que esta tendo que enfrentar, no caso de um diagnóstico esta pode buscar incessantemente a opinião de outros médicos ou a realização de novos exames, evita falar sobre o assunto como se este de fato não estivesse ocorrendo. O isolamento também pode acontecer por meio da negação do contato com os familiares ou amigos, podendo ser mais uma forma encontrada para evitar o assunto.
Não acreditar em algo que não queremos é natural do ser humano, uma rota de fuga que na maioria dos casos é utilizada. Mais importante que dar um disgnóstico é a forma que este é dada e recebida. A maneira como o enlutado vai passar por estas etapas do luto, frequentemente se modifica diante da forma que se dá a notícia e das opções que são demonstrada neste momento, “ não largar a bomba e virar de costas” é um ditado que muito se ouve, mas de difícil aplicação. Dar a notícia da perda e junto uma estratégia para minimiza-la, quando possível, é uma das capacidades que devemos aprimorar.

Segundo estágio: Raiva
É nesta fase que a pessoa demonstra a raiva pela situação. Inveja, revolta e ressentimento também podem ser demonstrados, a pergunta do “por que comigo?” surge e todos que estejam bem são alvos de fúria e tratados como causadores de sofrimento, a sensação de injustiça só faz com que a raiva cresça.
É importante que a equipe e familiares compreendam que os momentos de raiva que podem ser direcionados a eles, não necessariamente diz respeito a algo que foi feito pelos mesmos, conhecer que esta é uma etapa que muitos pacientes enfrentam, diminui o impacto da raiva mal direcionada. Manter a calma e mostrar apoio diante da situação é fundamental.

Terceiro estágio: Barganha
A barganha se dá quando a sensação de perda se torna clara, a negociação consigo mesma ou voltadas para a religiosidade são as mais frequentes, promessas, sacrifícios ou pactos são comuns – exemplo, nunca mais colocarei um cigarro na boca se me curar do câncer. A esperança de que tudo  volte a ser como era antes da notícia é grande e pode servir como uma forma de ancoragem para manter a pessoas engajada a seguir o tratamento ou servir como mais uma frustração quando vê que sua negociação não foi atendida.
A barganha pode ser vir como algo que impulsione a adesão de algum tratamento por exemplo, mas quando a troca não é alcançada também pode ser mais um motivo de frustamento para o enlutado. Diagnosticar quais são as barganhas que vem sendo solicitadas e deixar o paciente a par das possibilidades de alcança-las, ou não - de uma maneira que não gere desmotivação- é importante.

Quarto estágio: Depressão
Quando a consciência de que a perda é inevitável se instala a depressão, a sensação de que não há como escapar da perda gera um sofrimento profundo, de impotência e  a necessidade de isolamento fazem com que aconteça uma grande introspeção e o comportamento auto-defensivo.
Muitas vezes a família não esta preparada para lidar com o estágio da depressão, o isolamento e as queixas frequentes podem afastar os amigos e a família, conversar com estes e com o enlutado é importante para que esta etapa seja enfrentada da melhor maneira possível, o conhecimento do que esta se passando gerá força a família e auxilia na formulação de estratégias de enfrentamento.

Quinto estágio: Aceitação
Esta é a ultima fase do luto, e algumas pessoas nem se quer alcançam. Quando a pessoa aceita a situação e a perda, sem negação ou raiva, a sensação de vazio que antes era enorme agora é preenchida pela paz e serenidade. As emoções já não estão tao afloradas e é possível conversar com outras pessoas sobre o assunto e planejar estratégias de enfrentamento. A chegada a esta fase depende muito de cada pessoa, do apoio que esta recebendo, da rede de cuidados que se formou, da espiritualidade entre outros fatores.

Mostrar que este não é o fim de uma jornada, e que o apoio familiar e dos amigos é importante para que se estabeleça o bem estar do indivíduo.

Acad Enf. Bruna Bueno

domingo, 15 de maio de 2016

Enfrentamento perante a Morte 

  Na graduação e no local de trabalho os profissionais de saúde são preparados para cuidar, assistir e manter os pacientes vivos, para isso contam com recursos de equipamentos eletrônicos e tecnológicos modernos e avançados.
Com está visão de prolongar a vida, esquecemos de trabalhar a morte. Por este motivo quando nos deparamos com a morte ou com o luto dos nossos pacientes, acabamos nos sentindo impotentes, sem saber como agir e como assistir os familiares que estão sofrendo pela sua perda ou vivendo o luto juntamente com o paciente.
  Eu quanto profissional de saúde espero saber reconhecer as fases do luto (Negação, Raiva, Depressão, Barganha, Aceitação) em cada paciente e nos seus familiares, para saber como orientar, agir mas sempre respeitar o tempo e  espaço de cada um.
  Particularmente acho que a melhor forma de ajudar é fazendo uma Escuta adequada aos pacientes e seus familiares, deixar com que eles expressem seus sentimentos e vivam o luto, pois é necessário passar por estas fases para seguir em frente. Além de realizar a escuta correta podemos melhorar o cuidado contando com a ajuda de outros profissionais, como a psicologia.
  Espero que com o tempo e experiência seja mais fácil lidar com estas situações, que falar sobre e entender melhor o processo de luto me deixe mais tranquila para lidar com este assunto.

Autora: Jéssica Colombo
Acadêmicas: Adriane Kappes, Bruna Bueno, Jéssica Colombo, Paola Forlin

Morte e Morrer em redes sociais

  A prática do Luto interativo no Facebook de Bousso.R.S et.al, é um trabalho apresentado no Simpósio em tecnologias digitais e sociabilidade, em Salvador,  nos  dias  10  e  11  de outubro  de  2012.  Trata­se  de  um  estudo qualitativo,  utilizando  a Etnografia  virtual  e  a análise  de  conteúdo.  Para  este foram  analisados  195  comentários  postados  no  perfil do  usuário  falecido durante  o  primeiro  mês  da  morte,  este,  um  senhor  de  88  anos com  5184 amigos, judeu, casado, pai de dois filos, trabalhava na área da educação e sua postagem  havia  sido  seis  dias  antes  de  seu  falecimento.  O  trabalho  foi submetido à avaliação do Comitê de Ética.
  Com  está  análise  foram  identificados  diferentes  sentimentos  ao  longo das  semanas, além  de  emoções  diversas,  indicadores  de  estratégias  de enfrentamento  do  luto, crenças  religiosas,  homenagens  e  relato  da  sua experiência com o luto. Pode-­se relacionar as falas encontradas com as fases do luto,  visto que em primeiro momento frases de negação e  surpresa foram postadas  no  perfil,  com  o  passar  de  um  mês, mensagens  saudosas  e homenagens  passaram  a  ser  as  mais  frequentes.  Contudo, dentro  deste  um mês  que  foi  avaliado  observou-se  que  conforme  os  dias  passavam, a frequência de mensagens foi reduzindo.  
  Este  estudo  demonstra  o  avanço  das  tecnologias  da  informação  e  da comunicação em todos os campos do saber. Mostra a utilização da rede social Facebook  pelos enlutados  durante  a  morte  de  um  ente  querido  ou  um conhecido  e  como  se  passa a comunicação  durante  o  processo  de  luto. Podendo transformar o perfil da rede social em um memorial e servindo como uma  ferramenta  que  aproxima  e  permite  que  os  amigos se  reconfortem  da perda entre eles.
  Dentro  da  comunicação  virtual  entre  os  familiares  e  amigos  deste usuário foi possível identificar quatro categorias temáticas:
Expressar  reações  emocionais  e  cognitivas  à  morte:  negação  ou aceitação da morte do falecido. Os  comentários  são direcionados ao falecido ou  ao  público,  sem indicar uma  conversa  com  o  amigo  morto.  “Querido professor,  fiquei  muito  triste quando soube  de  seu  falecimento...”  “Como assim?” “Ele está feliz agora encontrando-se com sua amada...”
Manter-­se  conectado  ao  falecido:  manter-­se  conectado  com  o falecido por meio  de mensagem,  manifestando  admiração,  relembrando momentos vividos  com o falecido, demonstrando a importância do falecido em sua vida, dizendo  adeus  e  pedindo que  o falecido  ilumine  os  que  ficarão.  “Professor amigo, querido...” “Obrigada por tudo mesmo...” “Deixará saudades” “Perdi um grande mestre”.
Divulgar homenagens, eventos e agradecimentos: os familiares postam os  comentários e  mensagens.  “Descanse  em  paz  tio”  “Convidamos  a  todos para  um  Shabat  Especial em  memória  ao  Prof...”  “Gostaria  de  agradecer  a emocionante homenagem...ao meu pai...”
Expressar  condolências  aos  familiares:  frases  protocolares  de condolências  aos familiares,  expressões  menos  formais,  frases  religiosas  e espiritualizadas.  “Meus sentimentos...”  “Nosso  carinho  para  a  família”  “Que HaShem console todos os seus familiares” (HaShem, Deus no judaísmo).
  O autor faz uma discussão com base em cada uma das temáticas descritas  a  cima, comentando  sobre  os  comentários,  a  naturalidade  e frequência que eles ocorrem. Traz que o luto é o processo normal e esperado de  elaboração  psíquica  e  enfrentamento  da vivência  de  perdas  significativas, que implica a transformação e ressignificação da relação com o que foi perdido. Além  da  importância  de  ter  um  cuidado  atento  e sensível  ao  enlutado, promovendo  empatia,  continência  e  não ­crítico,  pois  o  enlutado poderá continuar a sentir-­se solitário em sua dor.
  Os resultados deste estudo trazido pelo autor permitem afirmar que os sites de redes sociais on­line podem facilitar o enfrentamento ao luto, pela liberdade de expressão e por oferecer uma oportunidade de interação que ajudam a refletir  sobre  sua relação  com o falecido e  suas próprias emoções, transformando o luto de um espaço privado para um espaço público.

Opinião crítica:
  Em uma sociedade onde é comum ignorar ou evitar falar sobre morte, as redes sociais são grandes aliadas de pessoas que passam pelo processo do luto. São nesses locais onde as pessoas sentem mais liberdade de falar sobre o tema e expressar os seus sentimentos. O apoio e suporte proporcionado pela aproximação das pessoas é um fator essencial para o enfrentamento do luto, o saber que outras pessoas também estão sentindo falta desta pessoa amada, que partiu, faz com que se torne possível dividir esta carga.
  Concordamos  com  os  autores  e  o  que  trazem  em  seu  artigo,  como  este ainda é um tema considerado TABU para a sociedade as redes virtuais tornam-se grandes aliadas para que a sociedade converse sobre e desmistifique aos poucos esta temática. Porém, por se tratar de locais de acesso público, é de fundamental  importância  que  também  se  dê privacidade  aos  familiares, cuidados  com  as  postagens  e  suas  repercussões,  para que  o  luto  privado possa ser também mantido.
  Visto  que,  o  assunto  sobre  morte  é  de  extrema  importância  para  a humanidade, deveriam  haver  mais  pesquisas  sobre  este  assunto  nas universidades, pois seria uma forma de conhecer fatos consideráveis sobre a finitude, bem como reduzir preconceitos e oportunizar parentes e profissionais de saúde para um bom enfrentamento dessa realidade.




domingo, 1 de maio de 2016

História de teatro – estágio da raiva

Reação a abordagem da equipe
Paciente recebe diagnóstico de câncer e é internado no hospital para tratamento.

Enfermeira 1 - Ao entrar no quarto a enfermeira chega dando bom dia, perguntando como esta, abrindo as cortinas e janelas, falando que o quarto está muito abafado e que o quarto precisa de ar.

Paciente- A paciente reclama diz que não quer claridade, que prefere o escuro e de que não é de ar que ele precisa no momento.

Enfermeira 1 – A enfermeira sai do quarto quieta mas com semblante irritado.

Familiar – acompanha o acontecido quieta e assustada, pois aquele não é o perfil de sua irmã, porém não reage.

Enfermeira 2 -  no turno seguinte a enfermeira bate na porta e entra no quarto, pede como a paciente está se sentindo neste momento.

Paciente – responde que não está bem, que gostaria de estar em casa.

Enfermeira 2 – sugere que a paciente poderia trazer algum travesseiro, porta retrato da família ou algo que o fizesse se sentir mais à vontade. Notando que o quarto esta abafado, pede ao paciente se ele gostaria que abrisse as janelas.

Paciente - responde que não, mas que está com calor.

Enfermeira 2 – sugere abrir as janelas e manter as cortinas fechada, mantendo o quarto mais escuro.

Familiar – sem saber como lidar com sua irmã pede ajuda a enfermeira.

Enfermeira 2 – explica que este é um processo normal na aceitação de uma doença...

Familiar – entra no quarto e conversa com a irmã, pede para que tenha mais paciência com a equipe e explica que todos estão dispostos a ajudar.

Enfermeira 1 – No outro dia, a enfermeira chega de maneira mais branda ao quarto do paciente, que já está aceitando melhor as intervenções da equipe. Esta sugere que se abra a janela.

Paciente – o paciente aceita.

Autoras: Adriane; Bruna; Jéssica e Paola.