domingo, 1 de maio de 2016

História de teatro – estágio da raiva

Reação a abordagem da equipe
Paciente recebe diagnóstico de câncer e é internado no hospital para tratamento.

Enfermeira 1 - Ao entrar no quarto a enfermeira chega dando bom dia, perguntando como esta, abrindo as cortinas e janelas, falando que o quarto está muito abafado e que o quarto precisa de ar.

Paciente- A paciente reclama diz que não quer claridade, que prefere o escuro e de que não é de ar que ele precisa no momento.

Enfermeira 1 – A enfermeira sai do quarto quieta mas com semblante irritado.

Familiar – acompanha o acontecido quieta e assustada, pois aquele não é o perfil de sua irmã, porém não reage.

Enfermeira 2 -  no turno seguinte a enfermeira bate na porta e entra no quarto, pede como a paciente está se sentindo neste momento.

Paciente – responde que não está bem, que gostaria de estar em casa.

Enfermeira 2 – sugere que a paciente poderia trazer algum travesseiro, porta retrato da família ou algo que o fizesse se sentir mais à vontade. Notando que o quarto esta abafado, pede ao paciente se ele gostaria que abrisse as janelas.

Paciente - responde que não, mas que está com calor.

Enfermeira 2 – sugere abrir as janelas e manter as cortinas fechada, mantendo o quarto mais escuro.

Familiar – sem saber como lidar com sua irmã pede ajuda a enfermeira.

Enfermeira 2 – explica que este é um processo normal na aceitação de uma doença...

Familiar – entra no quarto e conversa com a irmã, pede para que tenha mais paciência com a equipe e explica que todos estão dispostos a ajudar.

Enfermeira 1 – No outro dia, a enfermeira chega de maneira mais branda ao quarto do paciente, que já está aceitando melhor as intervenções da equipe. Esta sugere que se abra a janela.

Paciente – o paciente aceita.

Autoras: Adriane; Bruna; Jéssica e Paola.



Um comentário:

  1. Raiva, quem já não sentiu quando algo não da certo, sensação que que o mundo está contra nós, porque isto está acontecendo,em uma situação em que se encontra um paciente com uma doença tão agressiva como o câncer, não é diferente, enquanto profissionais da saúde, temos que entender, ter paciência e respeitar e dar conforto para este momento tão difícil em que ele e sua família se encontram.

    Acadêmica de Enf. Tatiane Moroni Amaral

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